3 de março de 2012
Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias.
[...]
Uma certa noite um jovem estava voltando da igreja, no meio do caminho
um tiroteio entre bandidos e a policia. O jovem foi acertado com um tiro
no peito, muitos pensaram que ele tinha morrido, mas a bala havia
acertado a sua bíblia, o jovem se levantou e abriu a bíblia perfurada, a
bala parou no seguinte versículo : "Mil cairão ao teu lado e dez mil a
tua direita, mas tu não seras atingido." Não preciso dizer mais nada,
não é mesmo?
— A Menina Que Roubava Livros.
“No começo, Liesel não conseguiu dizer nada. Talvez
fosse a súbita turbulência do amor que sentiu por ele. Ou será que
sempre o tinha amado? Era provável. Impedida como estava de falar,
desejou que ele a beijasse. Quis que ele arrastasse sua mão e a puxasse
para si. Não importava onde a beijasse. Na boca, no pescoço, na face.
Sua pele estava vazia para o beijo, esperando.”
“Eu não faço a menor ideia do que vejo em você, mas
também não faço ideia do que não vejo. Mas por alguma razão, prefiro
suas piadas velhas e seu jeito homem de ser. Você é um idiota, uma
criança, um bobo alegre, um deslumbrado, um chato. Mas você é homem. E
talvez seja só por isso que eu ainda te aguente. Você pode ter todos os
defeitos do mundo, mas ainda é melhor do que o resto dele.”
Chore menina, chore mesmo.
Não prende o choro não, não engula sofrimento não, não guarda nada não, se esbalda e chore. Chore até se encharcar com as lágrimas, chore até seu corpo entrar num dilúvio, chore até dizer chega. Mas chore. E quando tudo isso passar, favor limpar essas lágrimas e seguir. Chorar uma vez é viável, chorar duas vezes é burrice
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