1 de dezembro de 2011

Postado por Thais Natallia às 23:42 0 comentários

São cartas inacabadas, pequenas frases que demonstram tudo o que ela sente. Cartas amassadas e jogadas no canto do quarto, em uma tentativa frustada de acertar o lixeiro. Escritora de boteco, atrás de um grande amor, assim ela se definia. Passava madrugadas em claro, gostava do silêncio que pairava sobre o ar das 3 horas da manhã. Estava explícito em seus olhos que nenhum motivo era suficiente para faze-la deixar de ama-lo, era sutil o modo como ela sorria ao escrever as inicias dos dois nomes juntos. Introduzido em seus poemas e frases estava aparentemente claro a súplica por apenas mais um beijo, mais um abraço, mais uma noite de puro amor. Meia dúzia dos seus textos eram declarações, palavras de uma garota sempre apaixonada. Uma moça, pequena garota vivendo de amor, porém só o amor não bastava, queria mais, sempre buscava mais, mesmo em seus poemas buscava o amor em versos inteiros, infinitos. Pequena e nada ingenua garota, muito amou, ama, amará, porém muito se machucará também!
Postado por Thais Natallia às 23:40 0 comentários
— Também gosto de pássaros.
— Por que gosta deles?
— Porque podem voar longe quando as coisas ficam difíceis.
Postado por Thais Natallia às 23:39 0 comentários

Você se tornou tão orgulhoso, que mal consegue admitir pra si mesmo a falta que sente, não é? Você sempre se achou o suficiente para se sentir completo, e então, agora você se vê sendo despedaçado pela ausência. E dói.

Postado por Thais Natallia às 23:38 0 comentários
- Fumar faz mal.
- Falar com estranhos também.
- Mas fumar mata.
- Falar com estranho também mata.
  O estranho a vê dar um grande gole em uma garrafa de vodka
- Dor de amor?
- Vontade de esquecer de tudo, apenas.
- Dor de amor!
- Me deixa…
- Tu quer afogar o amor com a vodka e sufoca-lo com o cigarro?
- Não… Só quero esquecer…
- Esse não é o caminho.
- E qual é o caminho?
  O estranho sai andando e grita:
- Esse é o caminho!
- Andar?
- Não, seguir em frente.
Postado por Thais Natallia às 23:37 0 comentários
Postado por Thais Natallia às 23:35 0 comentários



Queria que pelo menos você lembrasse de mim numa tarde chuvosa. Que parasse pra pensar em como poderíamos ter dado certo e em como nunca tentamos. Queria que tivesse vontade de mim nesses dias depressivos; que ouvisse uma música e meu sorriso corresse pra tua mente. Só queria que… Sei lá. Queria que tivesse saudade de uma coisa que não aconteceu. Queria que sentisse falta de nós dois, por mais que sempre fosse só “eu” e “você”. Queria isso. Queria que me quisesse de volta. Queria não querer mais nada relacionado a você.
Postado por Thais Natallia às 23:24 0 comentários
Não confio.
- Não me apego.
- Não amo.
- Mas minto as vezes.
As coisas são como são. Na hora certa. E foda-se

Postado por Thais Natallia às 23:22 0 comentários

Postado por Thais Natallia às 23:21 0 comentários


Você sempre me disse que sua maior mágoa era eu nunca ter escrito um texto sobre você. Nem que fosse te xingando, te expondo. Qualquer coisa. Você sempre foi o único homem que me amou. E eu nunca te escrevi nem uma frase num papelzinho amassado. Você sempre foi o único amigo que entendeu essa minha vontade de abraçar o mundo quando chega a madrugada. E o único que sempre entendeu também, depois, eu dormir meio chorando porque é impossível abraçar sequer alguém, o que dirá o mundo. Outro dia eu encontrei um diário meu, de 99, e lá estava escrito “hoje eu larguei meu namorado sentado e dancei com ele no baile de formatura”. Ele, no caso, é você. Dei risada e lembrei que em todos esses anos, mesmo eu nunca tendo escrito nenhum texto para você, eu por diversas vezes larguei vários namorados meus, sentados, e dancei com você. Porque você é meu melhor companheiro de dança, mesmo sendo tímido e desajeitado. Depois encontrei uma foto em que você está com um daqueles óculos escuros espelhados de maconheiro. E eu de calça colorida daquelas “bailarina”. E nessa época você não gostava de mim porque eu era a bobinha da classe. Mas eu gostava de você porque você tinha pintas e eu achava isso super sexy. E eu me achei ridícula na foto mas senti uma coisa linda por dentro do peito. Aí lembrei que alguns anos depois, quando eu já não era mais a bobinha da classe e sim uma estagiária metida a esperta que só namorava figurões (uns babacas na verdade), você viu algum charme nisso e me roubou um beijo. Fingindo que ia desmaiar. Foi ridículo. Mas foi menos ridículo do que aquela vez, ainda na faculdade, que eu invadi seu carro e te agarrei a força. Você saiu cantando pneu e ficou quase dois anos sem falar comigo. Eu não sei porque exatamente você não mereceu um texto meu, quando me deu meu primeiro cd do Vinícius de Morais. Ou quando me deu aquele com historinhas de crianças para eu dormir feliz. Ou mesmo quando, já de saco cheio de eu ficar com você e com mais metade da cidade, você me deu aquele cartão postal da Amazônia com um tigre enrabando uma onça. Também não sei porque eu não escrevi um texto quando você apareceu naquela festa brega, me viu dançando no canto da mesa, e me disse a frase mais linda que eu já ouvi na minha vida “eu sei que você não gosta de mim, mas deixa eu te olhar mesmo assim”. Talvez eu devesse ter escrito um texto para você, quando eu te pedi a única coisa que não se pede a alguém que ama a gente “me faz companhia enquanto meu namorado está viajando?”. E você fez. E você me olhava de canto de olho, se perguntando porque raios fazia isso com você mesmo. Talvez porque mesmo sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar. E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras pessoas que diziam estar comigo. Depois você começou a namorar uma menina e deixou, finalmente, de gostar de mim. E eu podia ter escrito um texto para você. Claro que eu senti ciúmes e senti uma falta absurda de você. Mas ainda assim, eu deixei passar em branco. Nenhuma linha sequer sobre isso. Depois eu também podia ter escrito sobre aquele dia que você me xingou até desopilar todos os cantos do seu fígado. Eu fiquei numa tristeza sem fim. Depois pensei que a gente só odeia quem a gente ama. E fiquei feliz. Pode me xingar quanto você quiser desde que isso signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim. Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro Strokes no carro ou quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você. Até hoje. Até essa manhã. Em que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso. Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida cheia de coisas que não são ela. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a primeira vez que você deixou eu te olhar, mesmo você não gostando de mim. E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os outros, mereceu um texto meu.
Postado por Thais Natallia às 23:18 0 comentários

Postado por Thais Natallia às 23:06 0 comentários



É, menina… Não cansa de sofrer? Porque agora é a única coisa que faz. Cadê teu sorriso? Cadê o brilho dos teus olhos? Eu lembro o quanto eles eram bonitos. Deixou tudo de lado por um coração partido. É engraçado porque não faz nada para mudar; chega a ser um pouco doentio. Quando chora, quando sente saudade. Quando reclama de tudo que te acontece. Levanta esse rosto, esquece um pouco. Fica longe de coisas que te fazem mal e deixa o masoquismo de lado, porque você está morrendo. Morrendo por dentro, morrendo por não querer viver. E não pensa que as pessoas não cansam, também. Eu sei que na tua cabeça, amigos são aqueles que vão estar do teu lado para todo o sempre; não só nas horas boas, mas nas ruins também. Mas… De que adianta alguém tanto prezar pelo teu bem se nem você faz isso? De que adianta querer colocar um sorriso em teu rosto se você não faz a mínima questão de viver em lágrimas? Talvez o problema não esteja no mundo. Talvez a tua vida não seja tão ruim como você enxerga. Problemas acontecem para serem superados, lembra? Então por que você desiste de tudo quando um deles te aparece? Por que não vai atrás da tua felicidade? Para com essa acomodação. As coisas nunca vão se acertar se você não quiser. Então vai lá… Vive. Nem que por um segundo. Nem que só pra fazer a preocupação de quem te ama valer à pena. Só vive, menina.
Postado por Thais Natallia às 23:05 0 comentários
Eu sei que você é um pouco nova demais para ouvir isso, mas eu sinto como se você tivesse um bom coração e algum tempo para escutar. Você nem precisa postar isso. Eu apenas preciso tirar um peso de meu peito. Meu último namorado foi honestamente meu primeiro amor verdadeiro. Ele era tudo o que eu sempre quis e precisei. Nós estavamos juntos a 1 ano e 9 meses. Uma noite, Eu estava muito doente então eu fiquei em casa. Eu queria que meu namorado viesse me ver mas ele disse que não podia. Eu percebi que não era nada importante, ele provavelmente estava ocupado. No outro dia, meu amigo me mandou uma mensagem dizendo que ele viu meu namorado e outra garota no shopping. Meu coração se partiu. Eu não conseguia acreditar que aquele garoto pelo qual eu era apaixonada estava saindo com outra garota. Isso foi a pior coisa pela qual eu já pude passar. Eu estava muito arrasada, e eu estava tão mal que eu terminei com ele. No dia seguinte, a familia dele encontrou-o em sua cama. Ele teve uma overdose e faleceu. Os pais dele encontraram um pequeno envelope em que por fora estava escrito “Eu estava apaixonado por ela e ela quebrou meu coração terminando comigo. Eu ia propôr algo a ela, mas ela não me ama mais.” Dentro do envelope, estava um anel. Quando ele foi até o shopping, ele estava com a irmã dele. A irmã disse que eles foram até o shopping para comprar aquele anel para mim. Já faz um ano agora e eu ainda não me perdoei por ter tirado conclusões tão rapidamente. Eu uso o anel todos os dias… Eu sinto muito a falta dele.”
Postado por Thais Natallia às 23:00 0 comentários
Sobre o amor? Amor é não querer desligar-se nunca do abraço. É sentir saudade todos os dias, inventar assunto pra não ter que desligar o telefone. É xingar. Rir de chorar. É alertar, preocupar. É dividir cobertor, espaço na cadeira de balanço ou um pedaço do sofá pequeno. É esquentar a mão, fazer cafuné, dormir no colo um do outro. Amor é saber esperar, esperar esper… É não saber se explicar. Sentir medo, ser cúmplice, ter coragem. É sair de casa no meio da noite e se encontrar escondido. É sonhar a semana toda com o fim de semana e o mesmo cheiro, o mesmo abraço, o mesmo beijo. É dar gargalhadas, colocar de castigo, estralar os dedos um do outro, mesmo sabendo que isso vai doer. É provocar, morder a bochecha e lamber o nariz. É fazer cara de nojo, pirraça, chantagem. É agradar. Não ter medidas. É não cansar. Não cansar da voz, do desespero, da rotina. É ter alguém, um amigo, um fonte, uma força. É ter você. É ser a gente.
Postado por Thais Natallia às 22:59 0 comentários
Eu costumava sentir mais saudades. Acho que o tempo foi passando e certos sentimentos foram embora, sabe? Não tenho mais aquela vontade maluca de te ter por perto a cada instante, não é mais aquela saudade que me fazia mal. Eu não estou dizendo que esqueci de você, estou dizendo que me acostumei com a falta sua que ocupa todos os lugares.
Postado por Thais Natallia às 22:59 0 comentários

Eu já ouvi me chamarem de metida, eu já ouvi me chamarem de egoísta, eu já ouvi me chamarem de linda, como também já ouvi me chamarem de feia, eu já ouvi me chamarem de meiga e outros concordarem que eu era grossa. A questão é: Se eu acreditasse em tudo que me disseram, o que eu seria?



Postado por Thais Natallia às 22:51 0 comentários


Última carta.
“Cansei. Transbordei. Entrei em processo de erupção. Não dá mais, não mesmo. Tenho uma vida pra viver, tenho coisas a fazer, não posso me deixar ficar presa a você… Não mais. O Sol brilha lá fora, e aqui estou eu, escrevendo pra tentar acender novamente a luz do nosso amor. Mas do que adianta? Do que adianta se sei que nada disso vai valer a pena? Eu perdi tempo demais com isso. Perdi tempo demais com você!
E não é só esse amor melancólico, essa nostalgia que me rodeia. O problema, não é mais você. Você agora é só um segundo plano, sinto em dizer isso. Vou me focar no tempo. Quem sabe assim paro de me decepcionar tanto, ou até mesmo de curtir a vida e recuperar o tempo perdido? Porque a vida tá aí, meu amor! A vida está passando, e vai levando todo mundo consigo. Quem fica pra trás, perdeu a vez. E é isso que eu sinto.
(…) Minha vida toda carreguei esse fardo. Esse baú de decepções, conhecido, pela maioria das pessoas, como você. Mas eu enjoei de levar esse peso comigo, não quero isso pra mim. Não é bom pra mim. E pra você? Bem, eu não me importo. Vá embora. É a única coisa que tenho a lhe dizer. Tchau. Também não venha atrás de mim, por mais que eu queira, por mais que você queira… nós queiramos. Não me procure. Porque eu, bem… fui viver a vida, meu amor. Sem prazo de volta.”
Postado por Thais Natallia às 22:50 0 comentários

Aguarde, tem muita coisa boa esperando por você.
Postado por Thais Natallia às 22:49 0 comentários
Eu estou tentando cicatrizar. Mas tudo o que venho lendo, ouvindo, vendo não contribui em nada. As vezes me acho ridículo de me sentir assim, mas eu não sei lidar com isso, realmente não sei, e o que acabo fazendo é cansando as pessoas e me cansando também. Eu só queria algumas pessoas mais próximas de mim, mas tudo o que eu faço é afastar qualquer um que entra na minha vida. E quando começo a me acostumar novamente com minha solidão, vêm alguém e tenta me provar o contrário. E eu me apego cara, não adianta. Mesmo que eu jure mil vezes a mim mesma, mesmo que seja a pior coisa a se fazer, mesmo que pareça ser a pessoa errada… Mas eu estou percebendo que eu não sirvo de companhia para ninguém, e nem mereço que alguém se importe comigo. Não adianta eu me cuidar para não chegar ao fundo do poço, porque eu já cheguei e aqui é muito escuro e dá muito medo. Ninguém vai entender, ninguém nunca entende, ninguém sabe o que se passa dentro da minha cabeça e nunca vai saber. Quais são os meus reais medos, minhas angústias, as mágoas. Porque eu sei o quanto isso cansa. E eu não quero incomodar mais ninguém.
Postado por Thais Natallia às 22:48 0 comentários
E parece que está faltando algo. Algo que possa me completar de vez. Tá faltando algo pra me tirar um pouco de alegria, de verdade. [..] Tá faltando algo, eu sei. E isso está me confundindo cada vez mais, está bagunçando tudo dentro de mim. Tá um vazio aqui dentro. Uma solidão que parece nunca acabar. Aquele aperto no peito que não acaba, e permanece em mim. Tá faltando algo pra me fazer feliz. Surpreender-me um pouquinho que seja… Com coisas simples, e até mesmo atitudes fofas. Atitudes que possam me fazer sorrir de verdade. Não um sorriso de fingimento, mas sim, um sorriso espontâneo. Daqueles sorrisos que saem naturalmente, quando a gente menos espera. Tá lá, sorrindo sem ter que forçar. Tá faltando algo pra me fazer mais feliz. Arrancar de mim motivos pra levantar de manhã, e me mostrar que não vou ter que encarar falsidades lá fora. Tá faltando motivos pra ser quem eu realmente sou. Tá faltando alguém que possa notar quando eu falar “está tudo bem.” Notar que na verdade, eu não estou nada bem. [..] Que no fundo, eu só preciso de um colo pra colocar minha cabeça, fechar os meus olhos, e esquecer de tudo o que me deixa mal. De tudo o que me entristece. De todas as pessoas que me magoaram. Tá faltando gente que se preocupe comigo de verdade. De alguém que eu possa ligar ás 3 da manhã, e falar pra vim me ver. Pra vim correndo me abraçar quando eu estiver com medo, e essa pessoa falar “espera, eu já estou indo.” Tá faltando quem realmente se importa comigo. Quem vai mostrar me amar de verdade, não só me iludir. Tá faltando algo. Tá faltando alguém.
Postado por Thais Natallia às 22:44 0 comentários
Um homem inteligente falando das mulheres: “Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um ‘eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Flores também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade. Respeite a natureza. Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia. Não faça sombra sobre ela. Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo. É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay. Só tem mulher quem pode!”
Postado por Thais Natallia às 22:44 0 comentários
E do nada, eu sinto vontade de sentir um abraço sincero. Daqueles de proteção. De carinho, e que venha sem eu pedir. Do nada dá uma vontade de sentir alguém me protegendo das coisas que me dão medo, do que me deixa triste. Ás vezes dá vontade de ouvir um eu te amo, assim, vindo derrepente. Dá vontade de ter alguém me ligando antes de dormir, só pra falar um “boa noite”, que seja. Do nada bate uma vontade de ser importante. Bate uma vontade de ouvir um “eu estava com saudades.” De alguém pra notar a minha ausência, notar quando eu me isolo das pessoas, e vim atrás de mim perguntando o que eu tenho, o porque de estar só. Do nada, bate uma vontade de deitar no colo de alguém, e só ficar alí, sem falar nada. Só sentir um carinho, e sentir um pouco de preocupação. Ás vezes eu queria só um abraço apertado pra me aliviar dessa solidão, aqui dentro de mim. Do nada, eu tenho vontade de querer fugir, andar por aí… Mas não queria ir só, queria ter alguém pra falar: Calma, eu vou com você.
Postado por Thais Natallia às 22:43 0 comentários

Aprendi demais nessa vida, meu caro. Cada pequena ferida que carrego em meu coração, traz consigo um peso estonteante. Acontece que as cicatrizes doem às vezes e a brisa traz lembranças indesejáveis. Eu que reclamava tanto, “era feliz e não sabia”. E agora que minhas lágrimas escorrem e meu coração grita por socorro, eu percebi que perdi tempo demais me lamentando. Perdi tempo demais tentando encontrar soluções para problemas que eu mesma inventara. Perdi tempo demais, meu caro. Com pessoas que não valiam a pena e com sentimentos que foram jogados no lixo. Mas aconteceu, não é? Eu aprendi, meu amigo. Aprendi que essa vida não é fácil e que andar nela machuca demais. Aos poucos, a dor vai se tornando suportável, é claro. Mas incomoda. O passado incomoda. Lateja aqui dentro, grita coisas que eu não quero ouvir - e sou forçada. Só que a gente vai aprendendo, né. Trazendo dores, carregando pesos do passado, lembranças que talvez, nem sejam necessárias - mas a gente guarda porque gosta de sentir dor. Gosta de ver que aquilo que passou, jamais tornará a acontecer novamente. Mas a gente vai caminhando, meu caro. Vamos guardando um alguém aqui, outro alguém ali. Com medo de errar, de sofrer, de se decepcionar. Mas a gente vai seguindo. Colhendo mágoas, semeando sorrisos. A vida corre, meu caro. E a gente nem consegue acompanhar.”
Postado por Thais Natallia às 22:42 0 comentários
Aprende menina, aprende que seu e-mail vai ser confundido por mais uma de tantas correntes de amor e vai ser excluído sem ser lido. Aprende menina, aprende que ele vai confundir sua carta de amor com as contas atrasadas de luz e telefone e colocar fogo nela por engano. Falando em telefone, aprende menina, aprende que ele não tem mais seu celular e para de ficar agarrado aí com ele esperando uma mensagem. Aprende menina, aprende que pode doer ser realista, mas que no fim a ilusão machuca muito mais. Aprende menina, aprende que ele não te ama, que nunca te amou e que o “nós” de vocês nunca existiu […] Que você amou durante as quatro estações, no sol e na chuva, nos dias lindos e nublados, por dois. Vamos menina, aprenda, cresça, esqueça.
Postado por Thais Natallia às 22:42 0 comentários
Pensamentos dela: Hoje eu o vi. Sempre lindo, com o cabelo bagunçado, e com aquele sorriso irresistível. Me aproximei, tentei conversar, mas ele nem olhou nos meus olhos. Nós não brigamos, não que eu me lembre. Eu sinto falta daquele meu amigo animado; que me pegava no colo; e dizia me amar a todo momento. Eu sinto falta do que ele era. Senti vontade de segurar sua mão e dizer tudo que eu sentia. Eu queria dizer que o amava de uma forma mais intensa; o amava de uma maneira mais desajuízada, e não apenas como amigo. Mas me segurei. Apenas sorri de canto, e disse “eu te amo”. Sim, eu esperava ouvir por um “eu te amo mais”, mas nem um “eu também” saiu de sua boca. Eu esperava que ele olhasse em meus olhos, mas ele apenas sorriu. E partiu.
Pensamentos dele: Hoje eu a vi. Sempre linda, com seu sorriso radiante e sua leve maneira de se movimentar. Não me aproximei, e ela fez esse trabalho. Mas infelizmente eu não consegui olhar em seus olhos. Eu sabia que o que sentia não era recíproco. Então, de que adiantava eu olhar em seus olhos apenas para ver que eles brilhavam por um outro alguém? Minha pequena, logo ali, diante de mim, tagarelando como sempre, e eu perdido em meus pensamentos. Meus pensamentos que, sem novidade alguma, estavam focados na mesma; no modo como ela era linda, e no modo como ela me amava apenas como amigo. Então, ela disse um “eu te amo”. Meu Deus, que vontade de gritar um “eu te amo muito mais”; que vontade de olhar em seus olhos e dizer que a amo de um modo mais intenso; mais desajuízado. Para não perder o controle da situação, eu apenas sorri. E parti.
Postado por Thais Natallia às 22:37 0 comentários

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Aprenda: Colega não é amigo, atração não é amor, sorrir não significa estar feliz.
Postado por Thais Natallia às 22:35 0 comentários
Postado por Thais Natallia às 22:34 0 comentários
Por que choras pequena ?
- Por que dói… e dói demais.
- Mas amor não dói pequena, amor é cura, é libertação, amor é sentimento de doação, não de dor.
- É esse o problema, saber que não é amor.
Postado por Thais Natallia às 22:33 0 comentários
"[…] Eu te fiz sofrer tanta decepção. Você confiou em pessoas que hoje em dia, não perguntam nem se você está bem. Você chorou por motivos bobos, e sem sentido. Chorou por quem não merecia suas lágrimas, por quem não soube te valorizar. Você sofreu por muita coisa, ficou sem falar com várias pessoas. E acreditou em vários “eu te amo.” Você caiu várias vezes, achou que não ia agüentar tanta dor por muito tempo, e está aí. De pé. Você conseguiu levantar, e muitas vezes, sem a ajuda de ninguém. E outras, com a ajuda de algumas pessoas. De quem é verdadeiro com você, e tenho certeza que jamais irá te abandonar. Você chorou por não ser o suficiente pra ninguém. Por achar que o sentimento amor, talvez não tenha sido feito pra você. Passou várias noites pensando em momentos que provavelmente nunca irá acontecer, ou talvez sim. Você construiu amizades que jamais pensou que pudesse construir. Você viu pessoas saindo da sua vida várias vezes, sem dar explicação, sem dar um motivo. Você se iludiu com muitas palavras ditas, e isso te fez ficar muito mal. Você se iludiu fácil por quem não merecia. E isso talvez tenha sido seu maior erro. Você fingiu tantas vezes estar bem. Tantas vezes colocou um sorriso no seu rosto, e ninguém percebeu o quanto estava mal. O quanto precisava de apenas um abraço, ou uma palavra de conforto. Você passou a maior parte do seu tempo fingindo estar bem. Porque pra você, seria melhor. Assim, evitaria ter que ficar explicando o porque de não estar bem, né? Talvez você tenha se entristecido várias vezes sem merecer. Mas isso tudo fez você se tornar forte. Você mudou a sua maneira de pensar sobre vários assuntos, sobre várias coisas. Você mudou. E mudou pra melhor. Começou a amadurecer o seu pensamento, e começou a ver que é forte o bastante pra enfrentar qualquer dificuldade. Eu sei que você é forte. Porque você conseguiu superar tanta coisa, que nem mesmo achou que seria capaz. Eu decidi te tirar algumas pessoas da sua vida, pra te livrar de mais decepções, sabe? Talvez tenha sido melhor pra você. Eu te tornei uma pessoa forte. Pra você conseguir enfrentar muita coisa que ainda irá aparecer na sua vida.
Com amor, 2011."
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A dor de perder alguém é muito maior do que nunca ter tido. 
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 O mundo esta cheio de pessoas que querem te fazer mal, então cuide de quem te faz bem.
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A garota sorriu. Sorriu um sorriso daqueles vazios, daqueles sem emoção. Seus olhos estavam distantes. Lembrava de coisas que não devia lembrar, pensava em coisas que não queria pensar. Amava quem não podia amar. Lembranças antigas, partidas, acabadas, meio remendadas, invadiam-lhe a mente de tempos em tempos. Palavras que ficaram gravadas em seu peito revolviam e machucavam-lhe como facas afiadas.
— Você me deixa fraco.
— Aham…
— É. Tipo o Superman e a Criptonita.  
Ele era seu superman, ela era sua criptonita… Ela mexia com ele. Mexia. Mexeu. Passado e presente misturavam-se numa cabeça ainda confusa. Ela limpou mais lágrimas que tornavam a cair em seu rosto magricelo: não comia, não vivia, então já havia tornado-se nada mais que pele e ossos. Alimentava-se da tristeza, da falta dele. Ou a falta dele alimentava-se dela… Não se sabe. Ela buscou o celular. Era hora da tortura, não era? Hora de ler as velhas sms. Ler aquelas velhas promessas de amor, aquelas velhas palavras que embalavam seu sono, aquela antiga realidade que hoje em dia não era muito mais que um sonho.
Respirou fundo, lutando contra as muitas lágrimas que tentavam lavar-lhe o rosto de novo. Ah, como doía… Como doía ter que se forte, ter que segurar o choro. De novo, mais uma vez, novamente, pra sempre. Tirou da pasta de sms. Não seria forte se lesse mais uma daquelas. Olhou para o calendário. 15. Dia 15. Maldito dia 15. Não aguentou: tornou a chorar.  De novo, mais uma vez, novamente, pra sempre. Dia 15, dia 15, dia 15. Mais memórias bombardearam aquele coração que já estava bagunçado, com a estrutura balançando.
Quebrou, é claro. Caiu. Estraçalhou. E ela continuou a chorar, agarrando-se a um travesseiro e tentando não fazer mais besteiras que a fariam chorar ainda mais. Tentando não fazer mal a si mesma. Pegou o celular novamente, mas dessa vez foi para buscar alívio e não tortura. Discou o número de sua melhor amiga; talvez, quem sabe, ela lhe impedisse de fazer besteiras… 
— Me ajuda.
— O que?
— Me ajuda.
— De novo?
— Me ajuda…
(silêncio)
— Dói.
— Não chora. Não chora. Não chora.
(soluços)
— Não chora. Não chora. Não chora.
— Eu vou…
— O que?
— … Outra ligação. Espera.
Sabia que ia arrepender-se disso: tinha certeza. Sabia que depois iria ligar para a melhor amiga de novo, desesperada, em lágrimas… Mas desde quando a menina pensava antes de fazer as coisas? Ela respirou fundo. Respirou bem fundo. Respirou. Respirou e discou o número que conhecia tão bem. Dois oitos. Dois. Três. Digitou o resto do número. Respirou de novo. Tentou se acalmar: começou a tremer. Tentou segurar as lágrimas: agora soluçava alto de desespero. Tentou desistir: apertou o botão verde que confirmava a ligação. Foram os dez segundos mais demorados de sua vida. Se ele não atendesse, acabou. Ou acabaria. Se houvesse algo. Ela quis desligar, mas quando seu dedo alcançou o botão, já era tarde demais.
— Alô.
Aquela voz. Aquela voz. Aquela voz era sua. Aquela voz era sua paz, sua… sua…sua. Ela abriu a boca e fechou. Abriu e fechou. Nervosa. Tentava não errar. Tentava fazer algo certo. Uma vez, pela primeira vez, definitivamente.
— Alô? Aff, vei, se ligou só pra fazer sacanagem, vá…
— Oi — na falta de algo melhor, era o que ela tinha pra lhe dizer. “Oi”. “Oi, sou aquela que você costumava amar”. “Oi, sou aquela que sente tua falta todos os dias”. “Oi, sou aquela que ainda te ama”. “Oi, sou aquela que não te esqueceu”. “Oi, sou aquela que faz tudo errado”. “Oi, sou aquela que vai te amar pra sempre”. Tantas coisas imbutidas numa palavra só. Tantas coisas não ditas que tinham que ser postas na mesa. Tantos medos. Tantos tudo. Eles sempre tinham sido um casal assim: tudo ou nada. Ganhar ou perder. Tá péssimo ou tá bom. Tá fofo ou tá um saco. Nunca souberam ser metade, só souberam ser extremos. E tinha que ser assim, tantos “tanto”, ou não seriam eles. Ele ficou em silêncio alguns segundos. Ela pensou que ele iria desligar. Já havia dado até um suspiro baixo, quase mudo, de desistência. Por que diabos tinha ligado? Por que demônios era tão imbecil em torturar-se mais ainda? Quando estava para chorar (de novo, novamente, mais uma vez), ele respondeu.
— Oi. Quanto tempo — havia um grande barulho encobrindo sua voz. Estava numa festa, talvez? Claro que estava numa festa. Na cabeça dela, ele havia esquecido-a tinha tempo. Aliás, nem sequer a tinha esquecido. Esquecer o que, se ele nunca tinha a amado? Ela ficou em silêncio, pensando no que falar. Ou se ia falar.
— Sim. Muito tempo. Eu… Desculpa por ter te ligado. É que é dia 15. E eu lembrei de você. Não porque era dia 15. Na verdade, eu ando lembrando de você todos os dias. O tempo todo. Nunca… Nunca consegui… te tirar aqui do peito. Ninguém nunca consegue, né? Esse é você. Ninguém consegue te superar. Nunca. Talvez eu seja a que mais me entreguei. Naquela minha intensidade, naquela minha maluquice, eu fui toda tua. Cem porcento. Sincera. Desse meu jeitinho mesmo. Nunca mudei. Nunca mudei e me entreguei. Me entreguei à você. E você nunca me entregou de volta. 
— Essa é uma ligação de cobrança? Você está me cobrando você?
— Eu acho que, talvez, esteja ligando na esperança de que possa te cobrar você. Sabe? Na esperança de que você tenha sido um dia tão meu quando eu ainda sou tua, e de que eu ainda possa te cobrar para cobrir esse buraco que eu deixei dentro de mim. Sabe? Cobrir esse buraco — ela suspirou. — Não estou falando nada com nada, estou? Faz tempo que eu não falo algo com sentido… Desculpa… Tô perdida…
— Perdida? Perdida onde, gordinha?
Uma lágrima (silenciosa, graças a Deus) escorreu pelo rosto da menina com a menção do velho apelido. Ele tinha que estar brincando com ela. Ele sempre fez isso. Ele sempre a teve na mão. Sempre soube como trazê-la pra perto, e como lançá-la pra longe. Ele sempre a soube por completo. 
— Perdida aqui dentro. Tá tudo uma bagunça. Tudo uma bagunça. Você deixou uma bagunça pra trás. Eu me perdi nessa minha vida sem você, mas a minha vida… ela meio que é você. Meus pensamentos… você. Meu coração… você. Nada me deixa te esquecer, então pra mim… Minha vida é você. E só vai deixar de ser quando tudo nela parar de te lembrar.
— Mas isso não vai acontecer…
— É… Talvez. Talvez eu só tenha que superar essa tua ausência, esse teu gelo, essa tua indiferença, essa dor que tu deixou. O que era amor virou dor. O que era dor… bem, dor é amor, amor é dor, tá tudo misturado. Falei que tava uma bagunça, né? E eu sei que… você deve estar me achando um saco… Olha, foda-se. Eu só preciso te falar esse monte de coisa, antes que eu morra entalada. Se bem que “morrer” é um termo relativo. Me sinto meio morta. Meio zumbi… Sabe? Você entende? Eu levanto, tomo banho, penteio o cabelo, escovo os dentes, como, escovo os dentes, acordo, vou estudar, como, escovo os dentes, durmo. Mas eu faço tudo isso e pareço um robô. As coisas não me tocam mais. E se me tocam, é porque me lembram você. Sabe aqueles filmes que eu amava? E aquelas séries que eu assistia todos os dias? E as músicas? — pausa. — Ai, como eu odeio elas. Odeio elas porque me lembram você. Você me roubou tudo que eu tinha, garoto. Parece até aqueles pilantras de rua. Pegou tudo e saiu correndo. Qual é o seu problema, hein? Você é que nem um pilantra de rua? Faltou amor? Educação? Carinho? Faltou o que? Me diz, o que te faltou. Me conta, o que eu não pude te dar. Me fala, o que faltou? 
Ela silenciou, arfando, esperando uma resposta. Não chorava mais, mas tremia. Tremia e tremia muito. Balançava de cima de sua cama. Ai que merda ai que merda ai que merda ai que merda ai que merda ai que merda. Ele demorou mais do que cinco minutos pra responder.
— Não sei o que faltou, gordinha. Mas faltou. 
— Eu sei que não sou perfeita, eu sei que sou toda errada, mas eu… Eu.. eu não faço por querer… Todo mundo sabe disso, você sabe disso. Por que… Foi assim por tanto tempo, por que tão de repente? Por que de repente esse detalhe tão meu fez com que faltasse tudo?
— Eu amo você, gordinha. Eu amo. Amo mesmo. Vou continuar amando por um tempinho. Acho que por um bom tempinho. Mas eu cansei, gordinha. Cansei de lutar contra você. Contra mim mesmo. Contra meu orgulho. Contra meus ciúmes. Contra tuas merdas. Contra todas essas outras garotas que, admita, não merecem que eu as machuque como eu te machuquei. Ninguém merece. Contra esses trocentos mil quilômetros que me impedem de te calar com um beijo todas as vezes que eu quero. Contra esses trocentos mil quilômetros que me impedem de te ter para mim. Tipo… Como eu sempre quis. Como você sempre quis. Como nós sempre quisemos. Nós, né. Outro assunto complicado. Já te machuquei muito com isso antes. Mas… Não tem mais nós. Não tem. Acho que nunca mais vai ter. Tem eu. Tem meu amor por você. Tem você. Tem o seu amor por mim. E tem o seu orgulho, e o meu orgulho, que parecem até que tão de planinho o tempo todo: olha, quando eu não quiser abaixar a guarda, tu também não quer! E eu cansei disso no meio do nosso nós, A. Cansei disso no meio do nosso nós. Isso esteve tanto tempo aí… Olha, não tem mais nós — a voz dele falhou. Ela soluçou.
— … Não diz isso… não diz isso… Não…
— Não tem mais nós.
— Não…
— Não tem mais chance.
— Tem…
— Para com isso, menina. Para de se iludir. Para de fingir. Para de mentir. Você sabe tão bem quanto eu que não tem nós. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Mas… É suficiente? É suficiente para você? Você confia em mim? No meu amor?
Não. Mas eu te amo. Eu posso confiar. Eu posso… Eu sei que posso. Me dá só mais uma chance de fazer isso ficar certo. Só uma. Uma. Uma.
— E eu também não confio nisso, gordinha. Não… consigo confiar. A gente já errou tantas vezes, né? Eu errei. Tu errou. Pra caralho, os dois. A gente só faz merda.
— É. Eu sei. A gente só faz merda. O tempo todo. O tempo todo. Sem parar. A gente só faz merda. A gente tá fazendo uma agora. Sabe qual é? Desistir um do outro.
— Mas a gente tem que. É melhor. Não é certo. Nós não somos certos.
— Nós não somos certos. Nunca fomos. Mas somos nós. 
— Não somos.
— “Somos”. Primeira pessoa do plural do verbo “ser”: nós. Nós somos. Eu e você. Nós.
— Para.
— Só preciso de mais uma chance. Uma. Por favor.
— Para de me torturar. De se torturar.
— … De nos torturar. Eu e você. Nós.
— Eu. Você. Separados. É essa a realidade, gordinha. Por mais que eu sinta tua falta, por mais que eu ainda te procure e por mais que eu ainda pense em você, nunca mais vamos ficar juntos. Nunca mais vai ter eu junto de você, ou você junto de mim. Só nos restam lembranças. Muitas lembranças. Lembranças que doem. Doem em mim. E em você. Foi bom falar com você, minha gordinha. Sentia saudade da tua voz, e dessa tua confusão. Sentia falta. Mas não me liga mais… Não me liga mais porque dói. 
— Não precisava doer…
— Precisava sim, gordinha. Não me liga de novo. Nunca mais.
— […] Promete lembrar de mim nos dias 15?
Em todos os dias. 
— Então tchau.
— Tchau?
— Tchau. Adeus. Até nunca mais. Vou te deletar. Fingir que tu não existe. Não é o que tu me pediu? Não quero. Não quero viver sem você. Mas vou. 
— Tchau? Como que tu diz tchau pra uma coisa que mora no teu peito?
— Ah, garoto… Tchau. Tenho que aprender a viver sem você. 
— Eu te amo, gordinha.
— Eu te amo.
— Que pena que não foi o suficiente.
— Que pena que não foi o suficiente para você. 

[Fim da ligação]
[Fim do nós]
[Fim da relação]
[Fim das tentativas]
[Fim dos medos]
[Apenas mais um dia 15 pro amor dos dois]
Postado por Thais Natallia às 22:10 0 comentários

 
Já me disseram coisas que, até hoje, não fui capaz de esquecer
Postado por Thais Natallia às 22:07 0 comentários
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Postado por Thais Natallia às 22:05 0 comentários

Chega de bagunçar a minha vida e meu coração, e vem bagunçar o meu cabelo e a minha cama.
Postado por Thais Natallia às 22:04 0 comentários

 
As vezes eu sinto que me falta algo, falta alguém, falta você
Postado por Thais Natallia às 22:03 0 comentários

Ouvi dizer que só era triste quem queria… Charlie Brown Jr.
 

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