São cartas inacabadas, pequenas frases que demonstram tudo o que ela sente. Cartas amassadas e jogadas no canto do quarto, em uma tentativa frustada de acertar o lixeiro. Escritora de boteco, atrás de um grande amor, assim ela se definia. Passava madrugadas em claro, gostava do silêncio que pairava sobre o ar das 3 horas da manhã. Estava explícito em seus olhos que nenhum motivo era suficiente para faze-la deixar de ama-lo, era sutil o modo como ela sorria ao escrever as inicias dos dois nomes juntos. Introduzido em seus poemas e frases estava aparentemente claro a súplica por apenas mais um beijo, mais um abraço, mais uma noite de puro amor. Meia dúzia dos seus textos eram declarações, palavras de uma garota sempre apaixonada. Uma moça, pequena garota vivendo de amor, porém só o amor não bastava, queria mais, sempre buscava mais, mesmo em seus poemas buscava o amor em versos inteiros, infinitos. Pequena e nada ingenua garota, muito amou, ama, amará, porém muito se machucará também!
1 de dezembro de 2011
São cartas inacabadas, pequenas frases que demonstram tudo o que ela sente. Cartas amassadas e jogadas no canto do quarto, em uma tentativa frustada de acertar o lixeiro. Escritora de boteco, atrás de um grande amor, assim ela se definia. Passava madrugadas em claro, gostava do silêncio que pairava sobre o ar das 3 horas da manhã. Estava explícito em seus olhos que nenhum motivo era suficiente para faze-la deixar de ama-lo, era sutil o modo como ela sorria ao escrever as inicias dos dois nomes juntos. Introduzido em seus poemas e frases estava aparentemente claro a súplica por apenas mais um beijo, mais um abraço, mais uma noite de puro amor. Meia dúzia dos seus textos eram declarações, palavras de uma garota sempre apaixonada. Uma moça, pequena garota vivendo de amor, porém só o amor não bastava, queria mais, sempre buscava mais, mesmo em seus poemas buscava o amor em versos inteiros, infinitos. Pequena e nada ingenua garota, muito amou, ama, amará, porém muito se machucará também!
— Também gosto de pássaros.
— Por que gosta deles?
— Porque podem voar longe quando as coisas ficam difíceis.
— Por que gosta deles?
— Porque podem voar longe quando as coisas ficam difíceis.
Você se tornou tão orgulhoso, que mal consegue admitir pra si mesmo a falta que sente, não é? Você sempre se achou o suficiente para se sentir completo, e então, agora você se vê sendo despedaçado pela ausência. E dói.
- Fumar faz mal.
- Falar com estranhos também.
- Mas fumar mata.
- Falar com estranho também mata.
O estranho a vê dar um grande gole em uma garrafa de vodka
- Dor de amor?
- Vontade de esquecer de tudo, apenas.
- Dor de amor!
- Me deixa…
- Tu quer afogar o amor com a vodka e sufoca-lo com o cigarro?
- Não… Só quero esquecer…
- Esse não é o caminho.
- E qual é o caminho?
O estranho sai andando e grita:
- Esse é o caminho!
- Andar?
- Não, seguir em frente.
“Queria que pelo menos você lembrasse de mim numa tarde chuvosa. Que parasse pra pensar em como poderíamos ter dado certo e em como nunca tentamos. Queria que tivesse vontade de mim nesses dias depressivos; que ouvisse uma música e meu sorriso corresse pra tua mente. Só queria que… Sei lá. Queria que tivesse saudade de uma coisa que não aconteceu. Queria que sentisse falta de nós dois, por mais que sempre fosse só “eu” e “você”. Queria isso. Queria que me quisesse de volta. Queria não querer mais nada relacionado a você.“
Não confio.
- Não me apego.
- Não amo.
- Mas minto as vezes.
- Não me apego.
- Não amo.
- Mas minto as vezes.
As coisas são como são. Na hora certa. E foda-se
Você sempre me disse que sua maior mágoa era
eu nunca ter escrito um texto sobre você. Nem que fosse te xingando, te
expondo. Qualquer coisa. Você sempre foi o único homem que me amou. E eu
nunca te escrevi nem uma frase num papelzinho amassado. Você sempre foi
o único amigo que entendeu essa minha vontade de abraçar o mundo quando
chega a madrugada. E o único que sempre entendeu também, depois, eu
dormir meio chorando porque é impossível abraçar sequer alguém, o que
dirá o mundo. Outro dia eu encontrei um diário meu, de 99, e lá estava
escrito “hoje eu larguei meu namorado sentado e dancei com ele no baile
de formatura”. Ele, no caso, é você. Dei risada e lembrei que em todos
esses anos, mesmo eu nunca tendo escrito nenhum texto para você, eu por
diversas vezes larguei vários namorados meus, sentados, e dancei com
você. Porque você é meu melhor companheiro de dança, mesmo sendo tímido e
desajeitado. Depois encontrei uma foto em que você está com um daqueles
óculos escuros espelhados de maconheiro. E eu de calça colorida
daquelas “bailarina”. E nessa época você não gostava de mim porque eu
era a bobinha da classe. Mas eu gostava de você porque você tinha pintas
e eu achava isso super sexy. E eu me achei ridícula na foto mas senti
uma coisa linda por dentro do peito. Aí lembrei que alguns anos depois,
quando eu já não era mais a bobinha da classe e sim uma estagiária
metida a esperta que só namorava figurões (uns babacas na verdade), você
viu algum charme nisso e me roubou um beijo. Fingindo que ia desmaiar.
Foi ridículo. Mas foi menos ridículo do que aquela vez, ainda na
faculdade, que eu invadi seu carro e te agarrei a força. Você saiu
cantando pneu e ficou quase dois anos sem falar comigo. Eu não sei
porque exatamente você não mereceu um texto meu, quando me deu meu
primeiro cd do Vinícius de Morais. Ou quando me deu aquele com
historinhas de crianças para eu dormir feliz. Ou mesmo quando, já de
saco cheio de eu ficar com você e com mais metade da cidade, você me deu
aquele cartão postal da Amazônia com um tigre enrabando uma onça.
Também não sei porque eu não escrevi um texto quando você apareceu
naquela festa brega, me viu dançando no canto da mesa, e me disse a
frase mais linda que eu já ouvi na minha vida “eu sei que você não gosta
de mim, mas deixa eu te olhar mesmo assim”. Talvez eu devesse ter
escrito um texto para você, quando eu te pedi a única coisa que não se
pede a alguém que ama a gente “me faz companhia enquanto meu namorado
está viajando?”. E você fez. E você me olhava de canto de olho, se
perguntando porque raios fazia isso com você mesmo. Talvez porque mesmo
sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar.
E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver
um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras
pessoas que diziam estar comigo. Depois você começou a namorar uma
menina e deixou, finalmente, de gostar de mim. E eu podia ter escrito um
texto para você. Claro que eu senti ciúmes e senti uma falta absurda de
você. Mas ainda assim, eu deixei passar em branco. Nenhuma linha sequer
sobre isso. Depois eu também podia ter escrito sobre aquele dia que
você me xingou até desopilar todos os cantos do seu fígado. Eu fiquei
numa tristeza sem fim. Depois pensei que a gente só odeia quem a gente
ama. E fiquei feliz. Pode me xingar quanto você quiser desde que isso
signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim. Minhas piadas, meu
jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha
personalidade é você. Quando eu berro Strokes no carro ou quando eu faço
uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco
um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa
feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui
qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei
infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo,
mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha,
eu escrevi sequer uma palavra sobre você. Até hoje. Até essa manhã. Em
que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso.
Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi
embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida cheia de coisas
que não são ela. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a
primeira vez que você deixou eu te olhar, mesmo você não gostando de
mim. E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e
passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os
outros, mereceu um texto meu.
“É, menina… Não cansa de sofrer? Porque agora é a única coisa que faz. Cadê teu sorriso? Cadê o brilho dos teus olhos? Eu lembro o quanto eles eram bonitos. Deixou tudo de lado por um coração partido. É engraçado porque não faz nada para mudar; chega a ser um pouco doentio. Quando chora, quando sente saudade. Quando reclama de tudo que te acontece. Levanta esse rosto, esquece um pouco. Fica longe de coisas que te fazem mal e deixa o masoquismo de lado, porque você está morrendo. Morrendo por dentro, morrendo por não querer viver. E não pensa que as pessoas não cansam, também. Eu sei que na tua cabeça, amigos são aqueles que vão estar do teu lado para todo o sempre; não só nas horas boas, mas nas ruins também. Mas… De que adianta alguém tanto prezar pelo teu bem se nem você faz isso? De que adianta querer colocar um sorriso em teu rosto se você não faz a mínima questão de viver em lágrimas? Talvez o problema não esteja no mundo. Talvez a tua vida não seja tão ruim como você enxerga. Problemas acontecem para serem superados, lembra? Então por que você desiste de tudo quando um deles te aparece? Por que não vai atrás da tua felicidade? Para com essa acomodação. As coisas nunca vão se acertar se você não quiser. Então vai lá… Vive. Nem que por um segundo. Nem que só pra fazer a preocupação de quem te ama valer à pena. Só vive, menina.“
Eu sei que você é um pouco nova demais para ouvir isso, mas eu sinto
como se você tivesse um bom coração e algum tempo para escutar. Você nem
precisa postar isso. Eu apenas preciso tirar um peso de meu peito. Meu
último namorado foi honestamente meu primeiro amor verdadeiro. Ele era
tudo o que eu sempre quis e precisei. Nós estavamos juntos a 1 ano e 9
meses. Uma noite, Eu estava muito doente então eu fiquei em casa. Eu
queria que meu namorado viesse me ver mas ele disse que não podia. Eu
percebi que não era nada importante, ele provavelmente estava ocupado.
No outro dia, meu amigo me mandou uma mensagem dizendo que ele viu meu
namorado e outra garota no shopping. Meu coração se partiu. Eu não
conseguia acreditar que aquele garoto pelo qual eu era apaixonada estava
saindo com outra garota. Isso foi a pior coisa pela qual eu já pude
passar. Eu estava muito arrasada, e eu estava tão mal que eu terminei
com ele. No dia seguinte, a familia dele encontrou-o em sua cama. Ele
teve uma overdose e faleceu. Os pais dele encontraram um pequeno
envelope em que por fora estava escrito “Eu estava apaixonado por ela e
ela quebrou meu coração terminando comigo. Eu ia propôr algo a ela, mas
ela não me ama mais.” Dentro do envelope, estava um anel. Quando ele foi
até o shopping, ele estava com a irmã dele. A irmã disse que eles foram
até o shopping para comprar aquele anel para mim. Já faz um ano agora e
eu ainda não me perdoei por ter tirado conclusões tão rapidamente. Eu
uso o anel todos os dias… Eu sinto muito a falta dele.”
Sobre o amor? Amor é não querer desligar-se nunca do abraço. É sentir
saudade todos os dias, inventar assunto pra não ter que desligar o
telefone. É xingar. Rir de chorar. É alertar, preocupar. É dividir
cobertor, espaço na cadeira de balanço ou um pedaço do sofá pequeno. É
esquentar a mão, fazer cafuné, dormir no colo um do outro. Amor é saber
esperar, esperar esper… É não saber se explicar. Sentir medo, ser
cúmplice, ter coragem. É sair de casa no meio da noite e se encontrar
escondido. É sonhar a semana toda com o fim de semana e o mesmo cheiro, o
mesmo abraço, o mesmo beijo. É dar gargalhadas, colocar de castigo,
estralar os dedos um do outro, mesmo sabendo que isso vai doer. É
provocar, morder a bochecha e lamber o nariz. É fazer cara de nojo,
pirraça, chantagem. É agradar. Não ter medidas. É não cansar. Não cansar
da voz, do desespero, da rotina. É ter alguém, um amigo, um fonte, uma
força. É ter você. É ser a gente.
Eu costumava sentir mais saudades. Acho que o tempo foi passando e certos sentimentos foram embora, sabe? Não tenho mais aquela vontade maluca de te ter por perto a cada instante, não é mais aquela saudade que me fazia mal. Eu não estou dizendo que esqueci de você, estou dizendo que me acostumei com a falta sua que ocupa todos os lugares.
Eu já ouvi me chamarem de metida, eu já ouvi me chamarem de egoísta, eu já ouvi me chamarem de linda, como também já ouvi me chamarem de feia, eu já ouvi me chamarem de meiga e outros concordarem que eu era grossa. A questão é: Se eu acreditasse em tudo que me disseram, o que eu seria?
Última carta.
“Cansei. Transbordei. Entrei em processo de erupção. Não dá mais, não mesmo. Tenho uma vida pra viver, tenho coisas a fazer, não posso me deixar ficar presa a você… Não mais. O Sol brilha lá fora, e aqui estou eu, escrevendo pra tentar acender novamente a luz do nosso amor. Mas do que adianta? Do que adianta se sei que nada disso vai valer a pena? Eu perdi tempo demais com isso. Perdi tempo demais com você!
E não é só esse amor melancólico, essa nostalgia que me rodeia. O problema, não é mais você. Você agora é só um segundo plano, sinto em dizer isso. Vou me focar no tempo. Quem sabe assim paro de me decepcionar tanto, ou até mesmo de curtir a vida e recuperar o tempo perdido? Porque a vida tá aí, meu amor! A vida está passando, e vai levando todo mundo consigo. Quem fica pra trás, perdeu a vez. E é isso que eu sinto.
(…) Minha vida toda carreguei esse fardo. Esse baú de decepções, conhecido, pela maioria das pessoas, como você. Mas eu enjoei de levar esse peso comigo, não quero isso pra mim. Não é bom pra mim. E pra você? Bem, eu não me importo. Vá embora. É a única coisa que tenho a lhe dizer. Tchau. Também não venha atrás de mim, por mais que eu queira, por mais que você queira… nós queiramos. Não me procure. Porque eu, bem… fui viver a vida, meu amor. Sem prazo de volta.”
“Aprendi demais nessa vida, meu caro. Cada pequena ferida que carrego em meu coração, traz consigo um peso estonteante. Acontece que as cicatrizes doem às vezes e a brisa traz lembranças indesejáveis. Eu que reclamava tanto, “era feliz e não sabia”. E agora que minhas lágrimas escorrem e meu coração grita por socorro, eu percebi que perdi tempo demais me lamentando. Perdi tempo demais tentando encontrar soluções para problemas que eu mesma inventara. Perdi tempo demais, meu caro. Com pessoas que não valiam a pena e com sentimentos que foram jogados no lixo. Mas aconteceu, não é? Eu aprendi, meu amigo. Aprendi que essa vida não é fácil e que andar nela machuca demais. Aos poucos, a dor vai se tornando suportável, é claro. Mas incomoda. O passado incomoda. Lateja aqui dentro, grita coisas que eu não quero ouvir - e sou forçada. Só que a gente vai aprendendo, né. Trazendo dores, carregando pesos do passado, lembranças que talvez, nem sejam necessárias - mas a gente guarda porque gosta de sentir dor. Gosta de ver que aquilo que passou, jamais tornará a acontecer novamente. Mas a gente vai caminhando, meu caro. Vamos guardando um alguém aqui, outro alguém ali. Com medo de errar, de sofrer, de se decepcionar. Mas a gente vai seguindo. Colhendo mágoas, semeando sorrisos. A vida corre, meu caro. E a gente nem consegue acompanhar.”
“Pensamentos dela: Hoje eu o vi. Sempre lindo,
com o cabelo bagunçado, e com aquele sorriso irresistível. Me
aproximei, tentei conversar, mas ele nem olhou nos meus olhos. Nós não
brigamos, não que eu me lembre. Eu sinto falta daquele meu amigo
animado; que me pegava no colo; e dizia me amar a todo momento. Eu sinto
falta do que ele era. Senti vontade de segurar sua mão e dizer tudo que
eu sentia. Eu queria dizer que o amava de uma forma mais intensa; o
amava de uma maneira mais desajuízada, e não apenas como amigo. Mas me
segurei. Apenas sorri de canto, e disse “eu te amo”. Sim, eu esperava
ouvir por um “eu te amo mais”, mas nem um “eu também” saiu de sua boca.
Eu esperava que ele olhasse em meus olhos, mas ele apenas sorriu. E
partiu.
Pensamentos dele: Hoje eu a vi. Sempre linda, com seu sorriso radiante e sua leve maneira de se movimentar. Não me aproximei, e ela fez esse trabalho. Mas infelizmente eu não consegui olhar em seus olhos. Eu sabia que o que sentia não era recíproco. Então, de que adiantava eu olhar em seus olhos apenas para ver que eles brilhavam por um outro alguém? Minha pequena, logo ali, diante de mim, tagarelando como sempre, e eu perdido em meus pensamentos. Meus pensamentos que, sem novidade alguma, estavam focados na mesma; no modo como ela era linda, e no modo como ela me amava apenas como amigo. Então, ela disse um “eu te amo”. Meu Deus, que vontade de gritar um “eu te amo muito mais”; que vontade de olhar em seus olhos e dizer que a amo de um modo mais intenso; mais desajuízado. Para não perder o controle da situação, eu apenas sorri. E parti.
Pensamentos dele: Hoje eu a vi. Sempre linda, com seu sorriso radiante e sua leve maneira de se movimentar. Não me aproximei, e ela fez esse trabalho. Mas infelizmente eu não consegui olhar em seus olhos. Eu sabia que o que sentia não era recíproco. Então, de que adiantava eu olhar em seus olhos apenas para ver que eles brilhavam por um outro alguém? Minha pequena, logo ali, diante de mim, tagarelando como sempre, e eu perdido em meus pensamentos. Meus pensamentos que, sem novidade alguma, estavam focados na mesma; no modo como ela era linda, e no modo como ela me amava apenas como amigo. Então, ela disse um “eu te amo”. Meu Deus, que vontade de gritar um “eu te amo muito mais”; que vontade de olhar em seus olhos e dizer que a amo de um modo mais intenso; mais desajuízado. Para não perder o controle da situação, eu apenas sorri. E parti.
Por que choras pequena ?
- Por que dói… e dói demais.
- Mas amor não dói pequena, amor é cura, é libertação, amor é sentimento de doação, não de dor.
- É esse o problema, saber que não é amor.
- Por que dói… e dói demais.
- Mas amor não dói pequena, amor é cura, é libertação, amor é sentimento de doação, não de dor.
- É esse o problema, saber que não é amor.
"[…] Eu te fiz sofrer
tanta decepção. Você confiou em pessoas que hoje em dia, não perguntam
nem se você está bem. Você chorou por motivos bobos, e sem sentido.
Chorou por quem não merecia suas lágrimas, por quem não soube te
valorizar. Você sofreu por muita coisa, ficou sem falar com várias
pessoas. E acreditou em vários “eu te amo.” Você caiu várias vezes, achou que não ia agüentar tanta dor por muito tempo, e está aí. De pé. Você conseguiu levantar, e muitas vezes, sem a ajuda de ninguém. E outras, com a ajuda de algumas pessoas. De quem é verdadeiro com você, e tenho certeza que jamais irá te abandonar. Você chorou por não ser o suficiente pra ninguém.
Por achar que o sentimento amor, talvez não tenha sido feito pra você.
Passou várias noites pensando em momentos que provavelmente nunca irá
acontecer, ou talvez sim. Você construiu amizades que jamais pensou que
pudesse construir. Você viu pessoas saindo da sua vida várias vezes, sem
dar explicação, sem dar um motivo. Você se iludiu com muitas
palavras ditas, e isso te fez ficar muito mal. Você se iludiu fácil por
quem não merecia. E isso talvez tenha sido seu maior erro. Você fingiu tantas vezes estar bem.
Tantas vezes colocou um sorriso no seu rosto, e ninguém percebeu o
quanto estava mal. O quanto precisava de apenas um abraço, ou uma
palavra de conforto. Você passou a maior parte do seu tempo fingindo
estar bem. Porque pra você, seria melhor. Assim, evitaria ter que ficar
explicando o porque de não estar bem, né? Talvez você tenha se
entristecido várias vezes sem merecer. Mas isso tudo fez você se tornar
forte. Você mudou a sua maneira de pensar sobre vários assuntos, sobre
várias coisas. Você mudou. E mudou pra melhor. Começou a
amadurecer o seu pensamento, e começou a ver que é forte o bastante pra
enfrentar qualquer dificuldade. Eu sei que você é forte. Porque
você conseguiu superar tanta coisa, que nem mesmo achou que seria capaz.
Eu decidi te tirar algumas pessoas da sua vida, pra te livrar de mais
decepções, sabe? Talvez tenha sido melhor pra você. Eu te tornei uma pessoa forte. Pra você conseguir enfrentar muita coisa que ainda irá aparecer na sua vida.
Com amor, 2011."
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