Ela carregava com si própria o teu brilho. Carregava o brilho no olhar. Ela sempre demonstrava ser forte. E o incrível: Ela realmente era forte. E por mais que o amor entrasse em tua vida, ele não a derrubava. Nem mesmo a dor, a saudade, a tristeza, o sofrimento. Um dia, ela resolveu criar o tal amor próprio. É aquela barreira entre o amor e o coração. Como se o amor estivesse separado do coração. E era uma barreira forte. E por mais que o amor tentasse vir maior do que ela poderia sentir, o amor não destruía aquela barreira. Ela permitiu se amar antes de amar alguém. Ela realmente acreditava em que, a felicidade não estava nas outras pessoas, apenas nela mesmo. Ela guardava seus sonhos no bolso da calça. Eram sonhos grandes, mas que cabiam em qualquer lugar. Ela guardava, pois tinha medo que aquele certo “desistir” aparecesse em sua vida.